Você está numa guerra. Você mata ou você morre.

Os soldados nos aviões escutam músicas que exaltam os ânimos e todos, em grupo, depois de treinamentos e orientações, além de objetivos práticos, vão em conjunto ao alvo destino.

Você consegue imaginar ou sentir qual o grau de adrenalina, fogo, calor, que existe naquele ambiente?

Em nosso cotidiano, temos diversos pensamentos de ódio, impaciência, etc. É uma fração de exaltação do que você sente numa guerra. Em conjunto, esses pensamentos e emoções, em soma, formam o que Jung chama de inconsciente coletivo. Emoções e pensamentos agrupados que formam um pensamento maior. No plano espiritual, surgem os pensamentos forma.

São pensamentos que possuem forma e seu conteúdo é baseado no cerne do que foi sentido e pensado.

A soma da violência tem correspondência um pensamento forma. Tipo em filme de terror que tem um monstrão. É isso.

Atualmente, muitos de nós agimos no piloto automatico. Não ensinamos crianças a lidar com emoções julgadas "erradas". Desde pequenos vamos alimentando esses pensamentos forma. A repressão e não expressão e direcionamento assertivo destes comportamentos causam compulsões e Perversões humanas.

O cidadão de bem que trabalha e tem filhos, faz tudo direitinho no dia a dia, e no final do dia, faz algo escondido que ninguém pode saber. O executivo educado e exemplar tem uma imagem a zelar e ninguém imagina os pensamentos de preconceito, xenofobia ou outros que pode ter.

O excesso de eletrônicos desde a infância, a televisão, as distrações excessivas, o falso moralismo, são apenas exemplos dos desvios para não educação e direcionamento do potencial extraordinário que o ser humano possuo de evoluir materialmente e espiritualmente.

E repito, isso não é discurso moralista ou religioso.

Muitas vezes, o pior que podemos fazer, é colocar nosso lado negro debaixo do tapete. Ou solta-lo de forma totalmente aleatória e indiscriminada.

Assim nasceram os bebês guerra. Que com o estouro de uma guerra,são pensamentos forma gigantes que entram em conflito real para obtenção ou destruição de algo. Maioria dos casos, indo na direção contrária da unidade.

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