Edgar Chaves
2 min readMar 11, 2022

Analogia da cirurgia bariátrica com remédios psiquiátricos.

Sugestão de música para leitura do texto: Edgar Chaves — Iluminador da Vida.

https://open.spotify.com/track/3aXnucFwSeiNvNF0bgQNaH?si=37d1hKxISciX9xgx275ITA&utm_source=copy-link

Eu li, que pessoas que fazem pessoas bariátricas, ficam extremamente propensas a se tornarem alcoólatras.

@washingtonolivetto, famoso publicitário, fez a cirurgia e escreveu sobre isso.

O que acontece, é que uma pessoa come demais por algum motivo específico. Uma compulsão, trauma, vício, falta. Você não chega a 140kg por fome.

A pessoa procura suprir aquela falta com alimentos. Ela engorda. Então chega o médico e corta um pedaço dessa pessoa, literalmente. Quem quiser, busque informações técnicas sobre o procedimento.

Só que a causa da compulsão continua. E como ela não consegue mais comer tanto, vai beber, fumar, usar drogas. Alguns vão para a água, esportes, terapia, ou fazer o que bem entender da vida.

Temos o corpo físico e um corpo emocional, invisível. Após a cirurgia, a gordura é retirada, mas não a "gordura emocional". Ela continua acumulada. A causa também. Imagine que temos o corpo da pessoa e o corpo emocional fosse um fantasminha. O corpo emagreceu mas o fantasminha continua gordo. Se a causa não for resolvida, junto com sintomas, o fantasminha vai continuar buscando saciedade.

A mesma coisa acontece com remédios, repito, DEPENDENDO da GRAVIDADE do caso. Não sou médico para falar. O remédio supre uma função química, que se for uma falta biológica, ajudará. Se for um evento emocional, psicológico, ele amortece sintomas. Ou seja, se imaginarmos o fantasminha, ele estará medicado, mas não indica a cura do ferimento.

O corpo emocional, a bolsa de energia está ali, a causa ainda está lá e para liberar o choro, o grito, a raiva, uma hora, se isso for escolhido, deverá romper. Por isso, considero importante o trabalho conjunto de remédios e terapias, ou, conforme a medicina integrativa, a permissão de viver e experienciar sensações desagradáveis da vida. Seja da infância, adolescência ou evento traumático. Repito, dependendo da gravidade do caso.

Lembrando que este trabalho é ultra sensível e precisa de muita cautela. Um terapeuta me disse que ir direto ao ponto pode ser perigoso e criar um trauma ainda maior.

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